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Palace of Wisdom #40 - Algumas Notas 2010 Parte I
Post por Captain_Charisma

Mais uma vez sejam bem-vindos ao meu ''Palace of Wisdom'', sítio só ao alcance dos melhores e que até hoje poucos tiveram a oportunidade de conhecer.

E eis que após um longo período de ausência, para alguns, ou apenas nada mais do que uns diazinhos, para outros, está de volta o homem por quem já muitos ansiavam. Aquele que através das suas ilustres palavras consegue persuadir massas, consegue se safar de algumas situaçoes em que não parece existir saída possível, consegue também com elas se colocar em situações dramáticas e embaraçosas. Aquele que está sempre rodeado por uma(s) beleza(s) estonteante(s). Aquele que consegue manear bem o humor, só que desta vez com uma nova postura. Sim, é mesmo esse que estão a pensar..


Noutro âmbito..

Ezekiel Jackson. Entrou de mansinho na WWE, como guarda-costas de Brian Kendrick, pelo meio viu-se meio perdido, até que agora encontra-se a disputar o título da ECW. Para mim, este grandalhão está a sofrer da síndrome 'Mark Henry' e passo a explicar porquê. Tambem na ECW, Henry como heel era algo que já não convencia ninguém, era urgente uma mudança radical na sua personagem, assim como o Sporting de Paulo Bento. Com a passagem para o Raw e com uma postura face tudo mudou para melhor. O mesmo parece estar a acontecer com Ezekiel. Se por um lado é verdade que assim ele está na iminência de se tornar um possível ECW Champion, por outro é igualmente verdade que parece não cair na aprovação do povo. E podia ter sido muito fácil isso acontecer, pois durante longas semanas assistimos a confrontos entre ele e Vladimir Kozlov ou ambos juntamente com William Regal. Visto que essa comunhão de pesos pesados chegou ao fim, não seria melhor que Jackson fosse o escolhido para sair do grupo e virasse face, numa tentativa de provar que era superior aos seus ex-colegas e lhes mostrar que tudo tinha sido uma tramoia, que tinha sido alvo de uma injustiça, o clássico “inside job”? Assim, o público passaria a olhar para ele de uma outra forma e esta contenda pelo ECW Championship com Christian certamente teria outras proporções. O problema seria o facto de termos face contra face na luta pelo título, o que já aconteceu com Shelton Benjamin antes desta actual feud se iniciar. Ora bem, é aqui que entra a outra parte, mais precisamente Kozlov. Com o “Big Zeke” fora do grupo e com o “Bill” no seu canto, ele seria o principal candidato ao título e teríamos o clássico face contra heel. Para apimentar as coisas, era só esperar pela noite da Rumble e Christian ganhava o combate com uma ajudinha de Ezekiel, para provar que a vingança sevia-se fria. A partir daqui é quase certo afirmar que o desfecho do “livro de Ezekiel” seria com um final feliz. Assim, nem temos um maior destaque para a personagem de Ezekiel Jackson nem aproveitaram Kozlov, que começa a desaparecer de fininho.


Num outro aspecto, temos algo mais agradável a todos os níveis. Digamos que é algo que eu já não sentia há muito tempo, é um despertar de uma paixão que, a continuar assim, com certeza que dará frutos. Falo, claro, da divisão feminina. Não em geral, mas nomeadamente das Divas do SmackDown. Tenho de dar o braço a torcer e parabenizá-las pelo excelente trabalho que têm vindo a desenvolver ao longo das semanas. Com isso, o meu interesse pela acção relacionada com as Divas aumentou consideravelmente. Até aqui(ou desde há uns anos para cá) elas eram meras beldades de encher o olho e, vá lá, a tentar lutar. E é exactamente isso que se está a passar no Raw, onde a divisão feminina não desperta interesse absolutamente nenhum, a não ser o efeito visual deveras agradável que a estupidamente bela Maryse proporciona todas as Segundas-Feiras. No pólo oposto, na brand azul, o interesse aumenta de semana para semana. De um lado temos a Diva do ano, temos Mickie James e do outro temos as “Flawless” Layla e Michelle McCool. E algures pelo meio temos o poderoso enigma de Beth Phoenix .

Enquanto que a “Team LayCool” tenta denegrir a imagem de Mickie James, que encontrou em Maria uma aliada, a Glamazon vai destruindo aos poucos ambos os lados, sem nunca dar a perceber a quem se vai aliar. No fundo, já deviam saber que Beth Phoenix é um loba solitária sedenta de vitórias seja quem for o adversário que se atravesse no caminho.
Deste modo, temos entretenimento garantido a todos os níveis. Senão vejamos: todas as cinco são belas e captam a nossa atenção; todas as cinco (mais Mickie, Michelle e Beth do que Maria e Layla) têm bons desempenhos dentro do ringue, proporcionando combates de bom nível e há ainda a vertente do entretenimento, pois mesmo sem haver combate elas conseguem construir brilhantes segmentos, provando que também sabem manusear o micro.

Tudo isto acontece porque levaram a feud para o nível pessoal. Admito que no início não era adepto das injúrias a que Mickie James estava sujeita, pois não achava (e continuo a não achar) que ela estivesse gorda como ecoava pelas bocas do mundo, porém, agora estou grato por terem optado por esse desenvolvimento, o que nos trouxe até aqui, a uma nova fase do wrestling feminino, àquela fase em que o público está verdadeiramente interessado em ver o que vai acontecer nos desenvolvimentos e nos combates das Divas, ao invés de apenas estarem interessados em ver qual aquela que vai aparecer com menos roupa ou fazer uma dança mais sensual.


Ah, e no meio de tudo isto, quase passando despercebido, o que é bom sinal, temos ainda um combate pelo título marcado para o Royal Rumble entre “Piggie James” e Michelle McCool, para abrilhantar ainda mais a feud. Quem será a última a “grunhir”?

Se conseguirem fazer com que no Raw a divisão feminina tenha o mesmo interesse que a do SmackDown está a ter, então sempre teremos um aspecto positivo a realçar quando nos vierem falar sobre esta nada consensual “Kids Era”.

Até para a semana Peeps ; )


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Blogger João Lopes comentou:
Sinceramente está um artigo simples, mas bastante agradável, o que é deveras bom!

Ora bem, tal como todos sabemos, o que passa nas cabeças dos writers, não nos passa a nós nas nossas, e isso porquê? Porque lá dentro nem tudo são rosas, e para aplicar essa ideia do Ezekiel e Kozlov, nem tudo seria tão simples como deste a parecer, teria de haver um enredo muito bem montado para isso funcionar. Basicamente o que estão a fazer com Christian e com o seu título prateado é, dar number onde contenders a torto e a direito, combates pelo título, e depois chapéu, foi-se mais um que venha outro! Sim porque pelo que parece por eles punham o plantel todo a lutar pelo título, até que um ganhasse, mas isso claro, já nos confins do mundo...

Já isso das divas, temos que admitir que para além do esforço dessa rapariguitas, aquilo que fizeram à Mickie, não é nada agradável, é mau aliás, uma forma de humilhação a que a mesma se submeteu, para agora, pelos vistos, conquistar o título feminino. Mas pronto, isso é lá com elas.

Tchau CC, repito, gostei muito do artigo ;)
1 de fevereiro de 2010 às 20:55