William Jason Reso, um homem com o nível de carisma a atingir o pico. É este senhor que dá nome à personagem de Christian, o que era até à relativamente pouco tempo o campeão da brand que já teve o seu término, a brand que foi devassada por uma tal de NXT, mas não iremos por aí, eu quero mesmo é falar sobre o Capitão Carisma, o homem que carregou a “phoenix” pratiada aos ombros durante longos meses (mais precisamente sete), para agora e numas singelas palavras do dono desta imensa estrutura de entretenimento, dizer que a Extreme Championship Wrestling vai acabar. Ora podemos ver isto como uma injustiça para Reso, como poderemos também ver o lado mais positivo, e é nessa ponta que eu vou pegar.

O The Instant Classic foi por mérito próprio campeão, uma conquista que culmina no seu orgulho e no orgulho dos fãs, e esse é o ponto fulcral nesta óptica, é o ponto de onde se tem de pegar abanar e fazer sair de lá o que houve de bom.

Bons combates pelo título, o que me recordo mais vivamente é mesmo a contenda contra o “Sir” William Regal no pay-per-view Breaking Point do ano transacto onde a agilidade e a técnica predominaram, um combate renhido onde faltou pouco para o King of the Ring aumentar então o seu historial de títulos.

Foram inúmeros os pretendentes para “voar” em conjunto com a “phoenix”, mas mesmo assim, Christian manteve, teve sempre pulso forte, o que fez dele um campeão à altura, sim é verdade para muitos de vós possivelmente houve aquelas alturas que pensaram que era melhor fazer um “refresh” ao portador da prata mas o que é certo é que Jason fez um bom trabalho, por isso acho bem que tenha sido compensado por tal.

Vou-me volver novamente para o final da brand extreme, Ezekiel ganhou então o título no ínfimo episódio da brand, e isto libertou Christian, e uma das vantagens a favor do mesmo, é que ele agora transitou para a RAW, onde no show depois do Elimination chamber, o Captain carimbou o passaporte para o maior evento do ano, a grandiosidade do nome Wrestlemania tem mais um profissional lá dentro, e o seu lugar é no combate de escadote pela mala que dá mil e uma formas de vencer um título mundial. William Reso está agora inserido no “Programa Novas Oportunidades” da World Wrestling Entertainment, afinal ele ainda pode ter uma “phoenix” dentro de si. Este pode ser o seu momento mais clássico nesta nova etapa, um momento que o põe ao alcance de novos objectivos, mais precisamente dois, vencer a oportunidade, e concretiza-la. Pelo que vi na Smackdown, os seus adversários até ao momento são Kane, Shelton Benjamin, e a perfeição, Dolph Ziggler. Basta que Christian prime nas suas qualidades e poderá ter tudo na mãos.

E para isso e para dar um espectáculo digno do espectáculo em que ele vai participar, Reso tem de corrigir os seus erros que teve eventualmente enquanto campeão, falo então de erros técnicos como expressões faciais de sofrimento, ou até mesmo o impacto dos seus moves. As ring-skills de Christian podem avantaja-lo no seu futuro, e na RAW pode usa-las muito bem, e a prova de que ele e bom ao microfone é a suas promos e pelo seu Talk Show o “Peep Show”, já sua gimmick é “normal” ou seja não é definida para tal temática, nada disso é um lutador bastante livre no que toca ao seu personagem.

Fiquei surpreendido quando na terça-feira estava a visionar a brand vermelha e me deparo com o nome Christian incutido no card, e isto porquê. Porque eu, e certamente muitos outros espectadores da modalidade em questão, conjecturariam ver ele na Smackdown, onde acho que teria um maior leque de opções ao seu dispor, ou mesmo dar uma salvação. Falo nomeadamente do Intercontinental Championship que depois de estar envolvido na Elimination Chamber, e o seu detentor ter feito um combate na brand de origem, eu pergunto-me, o que é isto? Andam a brincar? Os comentadores dão um seguimento ao IC title como se aquele cinturão continuasse a ter o prestigio que tinha há dez anos atrás ou coisa parecida, as coisas mudam, e actualmente a banalidade perfura-se naquela chapa dourada. E que tal envolver Christian com o título intercontinental? Dar uma nova vida, e não falo só de mais um campeão, não, falo DO campeão. Mas os planos não passam por ai, e sucintamente digo, só me resta esperar para ver, pois não quero é ver as minhas expectativas a afundarem-se num ápice.

Fico-me por aqui, abraço e fiquem bem.

Etiquetas: King of the Ring

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